ENERGIA NUCLEAR

Há muitos motivos para falar hoje, aqui, de energia nuclear:

• faz anos, este mês, q foram lançadas as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki- em Hiroshima a 6 de agosto de 1945 e em Nagazaki a 9 de agosto do mesmo ano. Em Hiroshima cerca de 80 mil civis morreram imediatamente e outros 60 mil morreriam nos quatro meses seguintes devido aos efeitos das radiações a que foram expostos. Em Nagazaki os números foram semelhantes;
• este ano a 26 de Abril fez 20 anos que ocorreu o acidente de Chernobyl;
• o médio oriente está em guerra e as armas nucleares de destruição massiva andam na boca dos senhores da guerra;
• tem-se falado em construir, por cá centrais de energia nuclear
• Já são suficientes, ounão?

A informação e as imagens q se seguem retirei-as do site da Greenpeace (os meus idolos).


Nastya, natural da Bielorrússia, tinha apenas três anos quando lhe foi diagnosticado cancro no útero e pulmões. De acordo com os médicos da região houve um enorme aumento de cancro em crianças desde o desastre de Chernobyl.








O tempo cura tudo, não é? Já se passaram 20 anos desde que o nome Chernobyl se tornou no infame acidente nuclear que devastou a vida de milhões de pessoas na Rússia, Bielo-Rússia e Ucrânia. 20 anos depois e o pesadelo continua assustador para milhares de pessoas.

A catástrofe de Chernobyl libertou cem vezes mais radiação do que as bombas de Hiroshima e Nagasaki. Contudo, muitos parecem minimizar o acidente como parte da história e esquecem o que grandes quantidades de radiação, de facto, fazem em vidas humanas. Os efeitos de Chernobyl tocaram em milhões de pessoas e milhares continuam a sofrer os seus efeitos dolorosos.

Cientistas e economistas independentes sabem que a energia nuclear é a fonte de energia eléctrica mais dispendiosa, tendo em conta os custos de construção e manutenção das estações nucleares. Mas uma análise económica por si só não pode calcular os custos devidos aos danos causados nos nossos genes, a base da vida. Existem muitos outros custos para serem levados em consideração – a segurança e os custos de potenciais acidentes, o depósito a longo prazo de resíduos, uma vez que não foi encontrada nenhuma solução fiável. A energia nuclear não é a solução para a alteração climática. Os subsídios massivos necessários para manter a indústria nuclear a funcionar estão a atrasar e a desconsiderar a revolução das energias renováveis q são a solução real para a alteração climática.

Precisamos de um sistema energético que consiga combater uma alteração climática, baseado em energia renovável e eficiência. A energia nuclear globalmente já produz menos energia que as energias renováveis e nos próximos anos tende a diminuir ainda mais.

Apesar do que as indústrias nucleares nos dizem, construir estações nucleares suficientes para reduzir significativamente a emissão dos gases que produzem o efeito de estufa custaria triliões de dólares, criaria centenas de milhar de toneladas de resíduos com elevado nível de radioactividade letal, contribuiria para a proliferação de material bélico nuclear, e resultaria num acidente tipo Chernobyl por cada década.



Este é o mapa dos países com programas de armamento nuclear ou com armas nucleares no seu território.
Não são assim tão poucos pois não?








O ano passado (60anos depois) vi um documentário sobre os sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki. Eles odiaram durante muito tempo os americanos por todo o sofrimento causado. Contudo um dia pararam e chegaram à conclusão q foi o ódio q os tinha feito chegar à triste condição em q se encontraram. Hoje perdoaram e só pedem ao mundo q se lembre e que pare com a produção da energia nuclear. Senão p q serviu o seu sofrimento? Digam NÃO, sempre NÃO- há alternativas no q respeita à energia e as armas...bem disto nem preciso dizer nada.