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sexta-feira, junho 23, 2006

MATAR HORAS

Matar horas,
Horas que podiam estar repletas de vida.
Mas não. São horas mortas.
Umas atrás das outras - horas de sentido desprovidas.
Hora após hora,
Dia atrás de dia,
Semana sobre semana,...
São tão longas, as horas mortas.
São lentos os segundos e os minutos que as formam,
Perduram pelo tempo que moldam.
As horas em que vivo,
As poucas que são férteis,
Passam por mim a correr,
Como se estivessem com pressa de partir,
Partir, para junto de quem melhor as sabe viver.
Teoria da relatividade?
É a teoria que explica o meu dia-a-dia,
Esta ânsia de me ir embora,
Enquanto nunca mais chega a hora.
Cada hora aqui,
É remoída devagar,
Tão lentamente que ás vezes
Até parece que é hora do tempo parar.
No entanto,
Se consulto o calendário,
Já mais um ano aqui se perdeu,
Já menos 8760 horas tenho para recuperar
E para viver o tempo que já morreu.
(Xica)

A pasmaceira inspirou-me (ou não).

Este tem direitos de autora (é melhor calar-me e ficar com a bicicleta).
BOM FIM DE SEMANA

3 Comments:

Blogger Cathy said...

como eu te compreendo!!! eu sei bem o que isso é...
Jinhos e bom fim de semana!!!

23/6/06 17:01  
Blogger Mae Frenética said...

Rico texto!!
Quem assim escreve... :))

26/6/06 13:18  
Blogger Raquel Santos said...

n sei se foi a pasmaceira ou não, mas que estavas inspirada estavas!!! gostei

bjcas

27/6/06 14:45  

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