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segunda-feira, julho 31, 2006

;)

Num liceu no Porto estava a acontecer uma coisa muito fora do comum. Um bando de miúdas de 12 anos andava a pôr batom nos lábios, todos os dias e para remover o excesso de batom beijavam o espelho da casa de banho. O director andava bastante preocupado, porque o contínuo tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao fim do dia e no dia seguinte lá estavam outra vez as marcas de batom no espelho. Um dia juntou o bando de miúdas e o contínuo na casa de banho e explicou que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam e para demonstrar como, pediu ao contínuo para mostrar como é que ele tinha de limpar o espelho. O contínuo pegou numa esfregona, molhou-a na sanita e passou-a no espelho. Nunca mais apareceram marcas no espelho. Há professores e há educadores...

sexta-feira, julho 28, 2006

Cá por mim só vou pôr uma bandeira de Portugal na janela quando

- Portugal deixar de ser o país da Europa com maior indice de abandono escolar, analfabetismo e corrupção
- Em Portugal, ninguém que trabalhe ou queira trabalhar ou tenha trabalhado toda a vida, ou que não possa trabalhar, passe fome
- O desemprego não for um designio nacional
- A classe política deixar de ser maioritáriamente composta por incompetentes patéticos

- Se construirem menos Centros Comerciais maiores da Europa do que Centros de Saúde, Hospitais, Escolas e Infantários
- Os morangos com açúcar sejam exclusivamente uma sobremesa
- Acabar a pouca vergonha do Estado (com o dinheiro dos cidadãos) gastar 3..500.000€ com transportes dos Deputados e milhares de cidadãos não terem dinheiro nem para comprar o passe
- As crianças e os velhos forem tratados com dignidade, por todos

- Os papás ensinarem as crianças que os professores devem ser respeitados
- A polícia deixar de fingir que não vê as lutas de pit-bull nas diversas Trafarias do País, bem como as corridas a 250 Km/h em várias Pontes Vasco da Gama do País, às 6ªs feiras à noite
- As televisões entenderem que, ao transformar os Incêndios em grandes espectáculos de variedades, estão a transformar os incendiários em realizadores e produtores de grandes programas de televisão, o que os enche de vaidade e é altamente motivador
- Se investigar como é que aquele senhor arranjou dinheiro para comprar o Ferrari
- A violência doméstica, a pedofilia,a violação e todos os crimes cometidos contra crianças, forem punidos com 50 anos de cadeia
- Os novos submarinos forem trocados por equipamento para apetrechar condignamente todos os hospitais e escolas do país, e com o que sobra, se comprar tractores e traineiras.
- Os Portugueses perceberem que as figuras do CONTRA-INFORMAÇÃO, não são caricaturas, mas o retrato fiel das pessoas retratadas.
- Os bébés das mães portuguesas, deixarem de ir nascer a Badajoz
- A selvajaria anual de Barrancos, acabar por falta de espectadores
- Os jornais, revistas, programas de rádio e de televisão, chamados de desportivos souberem que além do futebol, se praticam mais 347 outros desportos e que mesmo no futebol, há outros Clubes além do Sporting, do Benfica e do Porto
- O Joel Costa, que faz crónicas na Antena 2, for condecorado no Dia de Portugal, em vez do Mourinho
- Não houver ninguém a afirmar que há 700.000 portugueses com reumatismo, 1 milhão com asma, 500.000 impotentes, 350.000 c/ osteoporose, 800.000 c/ transaminase pélvica, 430.000 c/ tuberculose, 685.000 c/ deficiência renal, 6.780.000 c/hipertensão, 2 milhões c/sinusite claustrofóbica, 843.000 c/ panaríceos isquémicos galopantes, 2.400.000 c/ problemas auditivos, 300.000 com hérnias discais, 210.000 c/ béri-béri abdominal, 780.000 c/ diversos tipos de cancro 600.000 c/ hipersíase traqueovisceral crónica, para preocupar as pessoas com a prevençao e os médicos cobrarem 80 € por consulta
-Não houver nenhum 1º Ministro que tenha a lata de de abandonar o País à má fila, em plena crise, para ir sôfregamente atrás de um qualquer tacho mais aliciante

(Continua)

Recebi esta semana por mail (são 5 páginas de word daí o "continua"). E se alguém q lê isto colocou uma bandeira não se sinta ofendido, p.f.. Resolvi colocar aqui porque, como sabem, apesar de torcer pela nossa selação, fui contra a febre do mundial e antes a do europeu e, precisamente, por algumas das razões acima mencionadas e mais algumas q irei colocando aqui. Não é p bater no ceguinho, mas estes problemas ainda cá estão, certo? E cabe a todos abrir os olhos e fazer a nossa parte e na próxima competição de futebol q envolver a selecção portuguesa (e não Portugal) não nos esqueçamos dos problemas do país e dos seus habitantes.
Obrigada e Um ÓPTIMO FIM de SEMANA.

quinta-feira, julho 27, 2006

CASA dos HORRORES 2

Não consegui postar as imagens mas já encontrei dois outros blogs q falam do mesmo assunto e têm as imagens que referi. Se as quiserem ver são os seguintes:

http://aespuma-dos-dias.blogspot.com/

http://blogdosbichos.blogs.sapo.pt/

Beijitos.

CASA dos HORRORES

Recebi hoje por mail. Tinha imagens mas ainda não consigo postá-las.

O caso que a seguir vos apresentamos chegou ao nosso conhecimento e é muito difícil encontrar palavras para o descrever pois reflecte o horror dos horrores, algo que considerávamos impensável mas que infelizmente, é bem real.
Foram encontrados 120 gatos num barracão com cerca de 8 a 10 m2.
Qualquer pessoa poderá pensar que tal é impossível! 12 a 15 gatos por m2 não pode ser real! Desgraçadamente para os animais que viveram o horror desta situação foi possível, foi bem real, sentiram-no na pele, cada dia, cada minuto, cada segundo que passaram lá...
O cheiro nauseabundo e os miados, que nunca mais irão deixar quem os ouviu, revelaram o chão cheio de excrementos, comida podre, os panos existentes impregnadas de urina, gatos cheios de feridas por se atacarem uns aos outros, gatos com problemas neurológicos e atrofias musculares por subnutrição e por falta de espaço, gatos com feridas nas patas por viveram amontoados em cima dos excrementos, gatos com problemas comportamentais, gatas grávidas, uma gata com crias de 1 mês fechados numa transportadora sem água nem comida, gatos com o olhar no vazio, gatos tristes e mal tratados.
O único sinal existente sobre a possibilidade de manter alguns animais vivos era um tacho com água e arroz para comerem, colocado por cima de camadas de ração podre.
O número de animais que terão passado por aquele inferno assim como o número de mortes são impossíveis de calcular, mas as pessoas que viram aqueles que ainda sobreviviam dizem-nos que o inferno estava naquele local para todos os animais que um dia tiveram o triste destino de encontrar quem os colocou ali.
Pouco importam as palavras que classificam estes actos de extrema crueldade para com os animais mas para quem se interesse por explorar este assunto o caso que vos apresentamos é um exemplo do chamado “animal hoarding” que traduzindo à letra significa “acumulação de animais” e caracteriza-se por uma sobre-população de animais, aos quais não são sequer fornecidos os cuidados mínimos necessários ao seu bem-estar: alimentação, espaço, cuidados veterinários, etc. Os “animal hoarders” recolhem animais, acumulando-os, uns atrás dos outros. Nos casos típicos, estas pessoas são descobertas vivendo em condições de higiene precárias, rodeadas por dezenas ou mesmo centenas de animais. Estes animais encontram-se por norma subnutridos, desidratados, famintos, doentes ou mortos. Os animais contagiam-se uns aos outros e procriam de forma descontrolada. É portanto o ciclo do horror potenciado ao máximo. O “animal hoarding” transcende o simples ter mais animais do que é considerado normal, está longe disso, o “animal hoarding” é uma forma grave de maus-tratos aos animais e que os conduz à fome, à doença e à morte.
A pessoa que mantinha os animais nestas condições anda à procura deles. Conhecem estes gatos? Quem sabe alguém confiou um gato a esta pessoa e o reconhece aqui? Existe um número não confirmado de cães, possivelmente na ordem dos 40 a 60, em idêntica situação, mantidos aprisionados numa casa desta mesma pessoa. Para estes o terror dos dias persiste..
É urgente não deixar que estas pessoas possam continuar a perpetuar este horror com outros animais. Alertamos para o facto de estar mais do que estudado que estas pessoas têm a grande capacidade de se fazer passar por grandes benfeitoras dos animais, mantendo assim um grupo de influência que as protege. Para já é ainda mais urgente salvar os cães que continuam na câmara da morte!
Não deixem que esta e outras casas de horror existam, denunciem e salvem os animais.
cats.in.danger@gmail.com
Apresentamo-vos as fotografias do horror onde que estes animais viviam e podemos garantir-vos que a realidade era insuportavelmente pior do que qualquer uma das imagens captadas nestas fotos. O cheiro fétido a urina e a excrementos era insuportável e o ar irrespirável
O resgate destes gatos foi efectuado no sábado, dia 15 de Julho, e está documentado em filme e em muitas mais fotografias do que as que aqui colocámos.
O local onde estes gatos estavam (barracão) e onde os cães permanecem (dentro da casa, tanto quanto sabemos) situa-se numa terra chamada Lapa, perto de Alcoentre (Ribatejo). O problema é conhecido na zona e o cheiro nas imediações da casa onde os cães se encontram, não engana. Os vizinhos denunciaram esta situação e foi assim que chegámos até ela.
Também a nós nos custa não ter podido ainda fazer nada pelos cães. Não sabemos ao certo quantos são (esperávamos entre 40 a 60 gatos e deparámo-nos com 120).
Não temos acesso à casa onde os cães estão fechados. Não temos onde os albergar. Mas não desistimos de os conseguir tirar de lá.
Temos contactado com várias associações de protecção animal e outras.
Infelizmente a lei é demasiado lenta a actuar. Mas tudo faremos para que a situação se resolva. Mais. Tudo faremos para que esta situação não se repita. Iremos até onde nos for possível.
Lamentamos ter que manter, por enquanto, algum secretismo. A justificação é simples, os 120 gatos ainda não estão nos seus lares definitivos e sabemos que os responsáveis pelo horror andam desesperados a minar todo o território e à procura deles.
Desde já se alguém tiver condições para nos ajudar a tratar dos 120 gatos (dinheiro, FAT(famílias de acolhimento temporário), adopções, etc) e a resgatar os cães com todas as consequências, nomeadamente a necessidade de os albergar, agradecemos que envie mensagem para o nosso endereço de e-mail.


QUEM PUDER CONTRIBUIR MONETARIAMENTE, O NIB A UTILIZAR É:
0035 0259 00008023600 65
POR FAVOR ENVIE E-MAIL PARA
abatalha@sapo.pt COM INDICAÇÃO DO VALOR E DE QUE É UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A “CASA DOS HORRORES”

quarta-feira, julho 26, 2006

Frases pensadas e para pensar

Hoje não tenho nada escrito nem muito tempo para escrever por isso deixo-vos uma selecção de frases de famosos e não só. Beijitos.

- Brincar é condição fundamental para ser sério. (Arquimedes)

- Não interessa se o remédio é ou não farinha, o que cura é a bula. (Luís Fernando Veríssimo)

- Gostaria de criar home pages, mas não sei o que elas comem. (Anónimo da Internet)

- Quem decide pode errar. Quem não decide já errou. (Herbert Von Karajan)

- Não compro bilhetes. Já ganhei na lotaria quando nasci. (Roberto Irineu Marinho)

- Nada é bastante para quem considera pouco o suficiente. (Confúcio)

- Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo. (José Saramago)·

- Há pessoas tão chatas que nos fazem perder um dia em cinco minutos. (Jules Renard)·

- Quem não se ocupa, se preocupa. (Otto Lara Resende)

- Um homem sem endereço é vagabundo; com dois endereços é libertino. (Bernard Shaw)·

- Quando um idiota faz alguma coisa de que se envergonha, diz que está cumprindo um dever. ·

- Quem sabe faz; quem não sabe, ensina. (Bernard Shaw)

- Algo só é impossível até que alguém duvida disso e acaba provando o contrário (Einstein).·

- O cérebro é como um pára-quedas. Só funciona quando está aberto (Sir James Dewar).

- Posso resistir a tudo, menos à tentação (Oscar Wild).

- Nunca me preocupo com o futuro. Muito em breve ele virá. (Albert Einstein).

- O hálito faz o longe. (Cao Hering).

- Nada é impossível para quem não tem que resolver o problema ele mesmo. (L. A. Dias da Silva).

- É uma coisa solitária estar certa. (Mary Taylor Moore).

- Eu não sou tão pacifista a ponto de não entrar numa guerra pela paz. (Madeleine Stark).

- Metade da humanidade passa fome e metade faz regime. Resumindo, a humanidade inteira passa fome. (Paulo M. Cerqueira).

- Não chame de honesto um homem que nunca teve a oportunidade de roubar. (Ditado iídiche)

- A diferença entre a verdade e a ficção é que a ficção faz mais sentido. (Mark Twain)

- (Ao passar mal no avião e a aeromoça perguntar-lhe se estava sentindo falta de ar):Não, eu estou sentindo falta de terra (Milton Campos)

- A protecção mais infalível contra a tentação é a covardia. (Mark Twain)

terça-feira, julho 25, 2006

ÁGUA É VIDA

Quem me conhece bem, ou pelo menos quem viveu comigo e/ou partilhou comigo a cozinha na residência universitária (RUF), sabe q eu tenho horror ao desperdício de água. Quando na cozinha, na RUF deixavam a água a correr, quando voltavam encontravam a torneira fechada. Ou no quarto qd deixavam a água do chuveiro a correr p a aquecer durante tempo infinito, encontravam o mesmo cenário à espera (aquilo nem um minuto é p aquecer, p quê tanto tempo a desperdiçar?). Tinha q ser assim pois chamar atenção não valia a pena pois, como não pagavam a água q desperdiçavam, estavam-se nas tintas. As minhas amigas chegaram a aturar-me muitas vezes - devem ter ficado aliviadas qd se viram livres da chata. Mas eu chego a ficar mal disposta por ver a água a correr sem lhe darem nenhum uso.
Bem, mas o q eu pretendo com este post se me permitem é… “chatear” quem me está hoje a ler, deixar umas ideias sobre como poupar a água q usamos em casa. Algumas ideias são do Minuto verde (RTP1 – Bom Dia Portugal de 2ª a 6ª feira de manhã – da responsabilidade da Quercus), outras da comissão contra a seca do ano passado e outras são conselhos de câmaras municipais. O mais provável é q já as conheçam e, mais importante, já as apliquam-espero q sim.
Os nossos, filhos, netos, sobrinhos (o q quer q tenham de pequenino ou ainda p nascer) vão agradecer no futuro e o seu bolso no presente também.

1º AUTOCLISMO
Há já alguns países q fazem o aproveitamento das águas pluviais (da chuva) para serem usadas na descarga do autoclismo. Por cá ainda não adoptamos essa boa ideia (na minha opinião) e por isso devemos ter outros cuidados pois a agua q lá usamos é potável.
O autoclismo normal gasta cerca de 10 litros de água limpa em cada descarga (ao fim do dia são uns qts litros). Se repararmos bem é muito mais do q o q é preciso.
Assim podemos:
- Obter um autoclismo de descarga dupla (uma descarga de 3l e outra de 6l) - se for construir, remodelar ou recuperar a sua habitação não pense duas vezes pois só tem a ganhar;
- Colocar um objecto (garrafa com água ou areia, pequeno tijolo, p.ex.) q vá ocupar parte do volume q antes seria ocupado por água;
- Alterar a posição do nivelador p uma mais baixa de forma a q o reservatório se encha c menos quantidade de água.

2º TOMAR BANHO
- No seu banho diário (e agora no calor por vezes bi diário) prefira o duche ao banho de imersão - gasta muito menos água se demorar só o tempo necessário.
- Tem plantas? Se quiser aquecer a água que sai do chuveiro antes de entrar p lá, coloque um balde a receber a água ainda fria q depois pode aproveitar p regar as plantas.
- Se puder evite ter a torneira aberta enquanto se ensaboa e passa o champô pelo cabelo. Desligue a água nesse período e abra a torneira só quando a usa.

3º LAVAR OS DENTES
- Não deixe a torneira aberta enquanto lava os dentes. Encha um copo com água e vá utilizando-a conforme precisa e só no final, se precisar, abra a torneira p os retoques finais.

4º FAZER A BARBA
-Utilize uma bacia ou tape o lavatório enquanto faz a barba.

5º LAVAR LOIÇA
Se ainda lava a loiça á mão a ainda não encontrou vantagens p comprar uma máquina de lavar loiça saiba q o primeiro gasta, em média, cerca de 5 (cinco) vezes mais água do q o último. Se ainda assim, por algum motivo não quiser (p 1 ou pessoas é capaz de não dar muito jeito) ou não puder comprar a máquina:
- Não lave a loiça peça a peça; junte-a e lave-a uma ou duas vezes por dia
- Não ensaboe a loiça c a torneira aberta em contínuo. Coloque água numa das pias do lava-loiça e acrescente um pouco de líquido. Vá ensaboando a loiça e colocando-a na outra pia. Passe a loiça por água e, agora sim, pode ter a torneira sempre aberta enquanto o faz.
- Se tiver máquina utilize-a só com a carga máxima, ou não estando cheias utilize o programa p meia máquina.

6º LAVAR VEGETAIS/FRUTA
- Coloque um recipiente para recolher essa água q poderá ser aproveitada p regar plantas ou mesmo p passar a loiça por água antes de colocá-la na máquina ou, ainda p ensaboar a loiça qd lavada à mão.

7º REGAR
- As melhores horas p regar (e já confirmei c a especialista - biojoaninhas) são de madrugada ou ao fim da tarde. É bom p as plantas mas a taxa de perda de água também desce por aí abaixo. É q nas horas de maior calor parte da água evapora-se sem sequer ir desempenhar a sua função.
- Sempre q possível regue com um regador directamente sobre a raiz da planta, pois é a parte q mais precisa, e evite utilizar a mangueira com a qual se perde mais água.
- Se utiliza desumidificadores tb pode usar essa água p regar.
- As plantas típicas da zona, mais adaptadas ao clima em princípio necessitam de menos água.
- A terra q não tiver plantas no seu jardim e a terra dos vasos deve ser tapada com casca de pinheiro pois esta dificulta a evaporação da água.
- Quando tiver q utilizar mangueiras use as torneiras de fecho automático e conserte todas as fugas que a mangueira possa ter.

8º LAVAR PAVIMENTOS EXTERIORES
- Se tiver q lavar pátios, o passeio em frente á sua casa e achar q tem q utilizar a mangueira, pelo menos antes de o fazer varra e apanhe a maior parte do pó/lixo acumulado. Faz muito pó? É verdade, mas se antes deitar umas gotas de água por cima vai soltar-se muito menos poeira. Não tente arrastar a sujidade com a força da água, varra q gastará muito menos água.

9º LAVAR O CARRO
- Utilize um balde em vez de mangueira para lavar o carro e se utilizar a mangueira não deixe a água a correr enquanto o lava.

sexta-feira, julho 21, 2006

O espelho

Esta aconteceu na China. Um chinês preparava-se para ir ao mercado, que fica a alguns dias de viagem. Está anoitecendo. O chinês despede-se da mulher.
— Até à volta, Mel de Crisântemo. Que quer que lhe traga do mercado?

— Eu queria um pente.

— Um pente? Está bem. Mas eu tenho que comprar tanta coisa, como é que me vou lembrar?— Não precisará mais do que olhar para a lua. Veja: a lua é crescente. Pois bem, o pente que eu quero é exatamente da forma da lua crescente.

— Até à volta.

E o chinês parte. Chega ao mercado. Faz suas compras. Terminando-as, já bem tarde, lembra-se da promessa, mas não se lembra muito bem do objeto desejado pela mulher.

Encontra-se, nesse momento, junto de um mercador e lhe diz:
— Pois veja só: prometi levar um presente a minha mulher, mas não me lembro mais o que foi. Ah! sim, espera. Estou-me lembrando agora que ela me disse para olhar a lua.

— Olhe, é lua cheia.
(A lua, que estava no seu primeiro quarto no dia da partida do chinês, agora era cheia).

— Deve ser um objeto redondo.

E o chinês compra um espelho, paga-o, faz um pacote e põe-se a caminho para a volta.Ao chegar em casa, diz-lhe a mulher:
— Bom dia, meu marido. Trouxe-me o que eu lhe pedi?

— Naturalmente. Aqui está.

E o chinês dá o pacote à mulher, que apressadamente o abre. Essa mulher nunca tinha visto um espelho. E vendo nele um vulto de mulher, fica indignada:

— Meu marido, comprou outra mulher!

E Mel de Crisântemo chora todas as lágrimas de seu pequenino coração. Os seus olhos chamam a atenção de sua mãe.

— Ah! mamãe, mamãe — grita ela. — Venha ver. Meu marido trouxe para casa outra mulher.

A mãe toma o espelho, olha-o e diz à filha:
— Fica sossegada: é tão velha e tão feia!

Sacha Guitry

quinta-feira, julho 20, 2006

Maldade

Confesso q às vezes tenho vergonha de ser gente (da espécie humana). Como é possível q chamemos ao nosso estado actual civilizado e como resultando de uma evolução? Bem tenho q rever as minhas definições pois tinha por evolução uma coisa positiva, mas cada vez menos a vejo como tal.
Desculpem-me os q me visitam, ou pelo menos os q me vão deixando comentários pois sei q comungam desta revolta contra maus tratos (sejam contra quem forem eles perpetrados).
Podem ver pelos meus links q sou visitante assídua de sítios na Internet de protecção, de animais. E às vezes encontro cada coisa q acho q se os presenciasse não sei se me seguraria (sim eu sei q já me manifestei contra actos de violência, mas nestes casos… a ignorância e a brutalidade parecem só perceber isso).
Neste blog
http://patinhasonline.blogspot.com/ encontrei gente a tentar ajudar uma galga q havia sido abandonada à sua sorte pois não tinha capacidade p a serventia q lhe haviam destinado, mas não sem antes, durante 1 ano e tal, a terem prendido a uma corda minúscula sem nunca a soltarem. Um dia andava na rua e foi atropelada. Condutor e pessoas na proximidade nada fizeram apesar dos gemidos da cadela q perdeu a pata.
No mesmo blog encontro um cachorrinho, lindo, lindo, que era obrigado, por uns miúdos (bonitos adultos se vão tornar) a segurar-se pela boca num pneu para o treinarem p lutas.
Num outro site, há já algum tempo, a foto de uma cadela q foi enforcada pouco antes de dar à luz.
E não se faz nada? Se não querem prender essas pessoas ao menos tratem-nas, pois elas não podem ser normais. E se não se preocupam c os animais pensem q uma pessoa assim tem muitas mais probabilidades de fazer mal a uma pessoa.
Quando é q esta porcaria vai mudar? Eu sei q há-de existir sempre gente assim, mas se nada lhes acontecer muitas mais se vão achar no direito de fazerem isso e de criarem os filhos educando-os sem a noção de q isso está errado.
Já p não falar nas atrocidades q se vão fazendo por aí aos seus semelhantes.
Peço desculpa mas de vez em quando é difícil segurar tampa – voltou a saltar.

Para melhorar a minha boa disposição já não consigo postar imagens há semanas.rrrsss

quarta-feira, julho 19, 2006

ADEUS

Quando procurava o texto "Cântico negro" pela internet (pois lembrava-me dele muitas vezes e queria postá-lo aqui), encontrei um site novo (releituras-tenho o link aí do lado esquerdo se quiserem visitar) e tenho lá lido tantas coisas lindas q quero partilhar. Por isso é q nos últimos posts é o q se tem visto. Alguns textos talvez até já conheçam, mas confesso q, infelizmente, a maior parte eu desconhecia. Tenho lido grande parte e os que gosto mais (ou q têm um tamanho mais adequado) guardo e depois vou postando aqui. Vejam lá o de hoje: achei-o lindo.

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

terça-feira, julho 18, 2006

UM POUCO DE TERNURA

Eu sei q é um pouco comprida mas é uma história muito gira acerca de preconceito, ignorância, do medo do desconhecido em geral... leiam, não se vão arrepender.

Nos olhos dela habitava a bondade. Um doce sorriso embalava-lhe os lábios, e a face transparecia a tranquilidade interior de quem não fora punida pelo despeito nem agredida pelo ressentimento. Era ainda nova: vivia na linha de sombra que tenuemente divide a idade das pessoas, entre maduras e velhas. De onde viera? Que idade tinha? Ninguém sabia. Por vezes, pintava os lábios murchos. Por vezes, exibia largos decotes e mangas cavadas, eis o traço lascivo dos seios, eis os braços roliços, opulentos e sensuais. Era alta, quase imponente; porém, quando subia a rua íngreme, parecia alada, os pés quase não tocavam no chão.

Aparecera no bairro e logo se organizara uma aura de mistério em sua volta. Apesar da estatura, mantinha-se discreta e reservada, pouco falava com os vizinhos. Havia dias em que cantava; cantava alto velhas canções de amor. Nas tardes de sábado, os homens reuniam-se no clube, jogavam ao loto e à sueca e, ocasionalmente, embebedavam-se.

Ela residia num pequeno apartamento, mesmo por cima do clube. Gostava de se colocar à varanda, e os homens fitavam-na, gulosos, ávidos e sôfregos. Fingia não os ver. As mulheres remoíam raivas e amuos. Ela observava o horizonte, lá, onde o Tejo forma uma laçada, e permanecia assim: abstracta, atenta e exposta. Mas gostava que a apreciassem, e divertia-se com o ciúme das outras. Às vezes dançava ao som de uma pequena telefonia. Dançava como se estivesse a dançar com o mundo, ou, quem sabe?, a pensar em alguém que amara.

As geografias sentimentais são mais ou menos favoráveis: o bairro era bom e valia tudo o que de ele se dissesse; o resto era mau, e tudo o que de pior se dissesse nunca seria excessivo. Começaram as intrigas, as suposições pérfidas, as calúnias evasivas. Não lhe perdoavam a beleza, a dignidade da postura, a pequena viração de altivez que dela se desprendia.

Suspeitaram de tudo: que era prostituta, que vivia às custas de um proprietário de imóveis, que fazia números de nu em cabarés rascas. Chegou-lhe aos ouvidos a natureza insidiosa desses boatos. Não lhes atribuiu a menor importância, o que ainda mais arreliou as outras.

Saía de casa logo pela manhã, regressava tarde, ocasionalmente ausentava-se pela noite. Acumulavam-se as suspeições. Até que, certo dia, deixou de aparecer. O falatório aumentou. Coisas medonhas foram ditas, como se de verdades se tratassem. Correu o tempo; uma semana passou, outra, e outra ainda. Para onde fora? Que seria feito dela? E se ele não regressasse, não pudesse regressar ou não quisesse regressar?

Depois, houve quem a visse. Era numa tarde em que a chuva, lamentosa, caía forte. Desapareceu no cotovelo da rua, quem a viu acelerou o passo para descortinar aonde ela ia. Entrou num prédio alto e antigo, de azulejos, e ao perseguidor assaltou a ideia de que a vizinha misteriosa talvez fosse mulher-a-dias. Este indivíduo tivera, em tempos, a veleidade de se relacionar com ela; porém, fora rejeitado com uma frase breve e ríspida. Era o ressentimento que o incitara àquela infausta perseguição.

Horas e horas decorreram. A chuva deixara de cair, o homem encostara-se a uma árvore, sem abandonar a vigilância ao prédio. Até que, finalmente, ela reapareceu. Olhou em derredor e, rapidamente, aproximou-se da árvore onde o outro se ocultava. Atrapalhou-se, o homem. E ela disse:
— Quer saber o que eu faço, não é?
— Bom…bom — Não sabia o que responder.
— Olhe: vendo ternura.

E desandou. Agora, uma brisa mansa, um vento acariciador, um pio de ave, e o silêncio. Era assim: todos os dias, ou quase, ela visitava casas de gente idosa, e recebia escassos euros para lhes ler jornais, revistas ou livros de histórias cordatas com finais felizes. Simplesmente um pouco de ternura.

Voltou à rua para se despedir da rua e ignorar as pessoas. As pessoas juntaram-se, viram-na subir o calçadão, puxar pelas pernas para escalar a escadaria enorme. Durante algum tempo pensaram nela. Nunca ninguém soube o seu nome, nem se foi feliz na vida.

Anos depois, um modesto cronista contou-a numa crónica humilde.

Baptista-Bastos

sexta-feira, julho 14, 2006

CÂNTICO NEGRO

Há muuuuuitos anos atrás, quando comprava os livros da escola, mesmo antes de começarem as aulas, eu gostava de os folhear: ler os textos soltos, ver as imagens, principalmente dos livros de psicologia, filosofia e português (e fui eu p engenharia-tem tudo a ver). No meu livro de filosofia do 10º ano vinha este poema q abaixo transcrevi. Desde logo me apaixonei por ele. Eu queria ser independente, decidida, irreverente, saber o que queria como o sujeito retratado. O texto dava-me mesmo uma sensação de liberdade. Mas era tímida, sensaborona e deixava-me levar pela maré.
A escola p onde fui no 10º era nova p mim, antiga e linda, e com vários "recreios": o da frente para os "queques" (os q vestiam roupas de marca, mais giros, produzidos e que eram os mais in); o do meio para os q eram mais "normais", mais mesclados; e o de trás para os metaleiros (que vestiam roupa preta e gostavam de música da pesada). Mas não era uma imposição era mais uma tendência por partilha de gostos comuns, e não, não sou eu q sou preconceituosa e lhes atribui esta etiqueta: era assim que funcionava. Eu como não era nenhuma das categorias acima mencionada (não era in, nem gira e p roupa d marca nem havia guita; "normal" também não era, mas também não me vestia sempre só de preto e na altura não ouvia rock da pesada), e como na minha turma havia um pouco de todas, pude correr sempre os recreios todos.
Uma altura no recreio de trás (metaleiros) descobri escritos na parede os versos que mais gostava na parede (os q estão a negrito). E fiquei contente (havia alguém q gostava do mesmo q eu): mas, não, não me tornei metaleira.
Bem, mas a história acaba aqui e isto tudo só p vos deixar este lindo poema:

Cântico negro

"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces

Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém
.— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí!
Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,

É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

José Régio

BOM FIM de SEMANA


quinta-feira, julho 13, 2006

IRAQUE

Quando no ínicio de 2003 se advinhava o início de mais uma guerra, saí à rua com milhares de pessoas q, como eu, acreditavam q a guerra é coisa de pré-históricos e ainda q fosse a única solução (nunca o é) não eram os direitos humanos q a moviam mas sim interesses económicos e, por isso, tornava-se ainda mais ilegítima e horrenda.
A ocupação do Iraque pelos EUA e seus lacaios (é o q penso) começou a Março de 2003. A existência de armas nucleares foi o mote que deu desculpa aos senhores da guerra para avançarem. Felizmente, nem todos são corruptos e corruptíveis e os relatórios afirmaram nada se ter encontrado.
Algumas foram as provas encontradas de torturas, de tentativa de genocídio (ou pelo menos foi o q nos foi dado a conhecer-mas não ponho a veracidade em causa) por parte de Saddam e do seu governo.
E hoje? Os senhores que supostamente foram salvar um povo das atrocidades, da violência, da precariedade de condições, da violação de direitos humanos em geral são hoje os primeiros a cometer todos estes actos horrendos: torturas em prisões, violações, mortes violentas. Quando deviam defender os direitos de todos por igual fecham os olhos à limpeza étnica q ainda se pratica com a ajuda de um governo q só pode ser lacaio p lá estar. Mas talvez o interresse até seja q todo um povo se mate para finalmente poderem ficar com o q de inicio lá os levou: o ouro negro (mas isto já sou eu a ver muitos filmes).
Acredito q nem 1/3 da verdade chega até nós-não pode chegar (se bem q não vejo ninguém a importar-se). Mas encontrei uma forma de estar mais perto da realidade desse povo q afinal não é assim tão diferente.
Éatravés de um blog de uma iraquiana, hoje c 27 anos de idade. Começou a escrever em Agosto de 2003 e desde então não parou. Relata as dificuldades do seu dia-a-dia desde q a guerra começou, a prisão, desaparecimento e morte de amigos e familiares, o sentimento de revolta contra os ocupantes e governo fantoche iraquiano (como lhes chama). Este blog ganhou um prémio literário.
Se estiverem interessados o link é este: Bagdad Burning. Vale a pena.

Futebol

Durante a "doença" do mundial não cheguei a dar explicitamente a minha opinião acerca da mobilização das pessoas q confundem torcer pela selecção c patriotismo, mas em algumas "achegas" acho q deu p perceber. Na minha opinião (se é q interessa), patriotismo é fazer o melhor q podemos pelo nosso país e isso passa por comprar produtos made in Portugal. Talvez poucos se tenham lembrado de ver se a bandeira q puseram na sua janela ou no seu carro, ou o cachecol e t-shirt q usaram foram feitas em Portugal ou na China - um dos principais concorrentes desleais à nossa produção textil de calçado, sector q tem lançado tantos portugueses p o desemprego... Mas q importa é mais barato, não é? Patriotismo é cuidar das nossas matas, é separar o lixo q produzo, é utilizar regradamente a nossa água, é não ser Xico esperto à primeira oportunidade, é... sair à rua pelos nossos direitos, pelos direitos dos desfavorecidos e não só quando uma dúzia de portugueses mais q favorecidos vão lá fora representar o país numa das muitas modalidades de desporto q por cá se pratica, e q nada de bom lhe vai trazer a não ser ser conhecido como um país na cauda da Europa mas q ainda assim sabe jogar futebol (grande coisa) .
Eu sei a opinião de grande parte dos poretugueses porque apesar de torcer pela selecção portuguesa não me aqueceu nem arrefeceu quando ele perdeu e disseram-me q eu não devia ser portuguesa. Talvez...pelo menos a minha definição de ser portuguesa não deve ser a mesma da maioria. Agora peça-se p se perdoar aos meninos de ouro os impostos sobre o q ganharam. Afinal eles tem um nível de vida a manter. Se é uma afronta p todos os portugueses q trabalham e pagam impostos mas q não vão lá fora representar Portugal, isso nunca importou. Vou chorar por uma selecção que não conseguiu chegar à final e ganhar balúrdios mas q me importa se o meu vizinho tem filhos p cuidar e perdeu o emprego? Q me importa q o país esteja a arder, se perca o nosso património natural e os empregos a ele associados?

Bem, mas a este propósito convido-vos a visitar esta página

Este desenho animado é bem curtinho, mas VALE!!!.
Não é à toa que ganhou o prêmio de melhor desenho latino-americano.
É a expressão hipócrita do capitalismo e da alienação, neste caso dos
brasileiros, pelo futebol.

http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/corrente_page.htm

segunda-feira, julho 10, 2006

O meu menino velhote

Na 6ªfeira (dia 7) o meu velhinho - o meu cão tem 13 anos - foi operado a um tumor q tinha junto ao olho direito. O olho também teve q ser retirado. Foi uma choradeira lá em casa. Para além disso estava muito apático (talvez da medicação) o q nos deixou ainda mais tristes. Agora já parece mais ele, mas como tem cataratas no olho esquerdo vai contra tudo, tropeça a subir e descer escadas, mas está bem disposto e não perdeu o apetite (é um comilão). Também tem os pulmões um bocadinho em mau estado pelo q pode não durar muito mais. Agora o nosso menino é o nosso "Camões" como lhe dizemos com carinho. Para ir dar o seu passeio de fim de tarde diário já não o posso deixar ir sozinho - ele também já ouve muito mal e tenho receio q alguém lhe faça mal pelo aspecto q agora tem. Sim, porque, por aí, há muitas pessoas más e tenho mais uma prova (daqui):
A minha mãe é administrador num prédio e na Terça-Feira foi chamada a intervir pois os moradores ouviam de um certo andar uns "gemeres". Segundo eles, é uma situação que já se prolonga à 2 anos.

A minha mãe no mesmo dia foi ao prédio e ao tal andar. Como devem imaginar, ao entrarmos no andar (corredor) temos a porta do apartamento, a porta do elevador naquele andar e uma dispensa que pertence ao morador dali.

Como lhe disseram que vinha dos arrumos, a minha mãe chegou lá e arrumbou com uma chave de fendas (a polícia estava presente, não vá o proprietário dizer que lhe falta alguma coisa na dispensa) e quando abre a porta depara-se com o seguinte:

4 gatos com cerca de 1 ano, muito lixo e fezes por todo o lado...

Os 4 gatos mal viram a luz da porta a abrir fecharam os olhos como se nunca tivessem visto luz. Estava tudo imundo... cheio de fezes... as portas arranhadas cheias de sangue (mais a frente observou-se que eles não tinham unhas... nem é preciso dizer o que aconteceu).

Eles lá saíram sem miar... assustados... a deambular com dificuldade.. pareciam tontos... a minha mãe lá lhes abriu a porta da rua e eles lá se meteram debaixo de um carro. Mas houve um que não saiu.. no entanto a minha mãe não encontrou o outro.

Como é de imaginar a minha mãe ficou transtornada e chorou bastante, não por termos um gato também mas porque é um acto desumano.

Um gato que adora a liberdade, a ser condicionado aquela prisão... eles que prezam esconder as fezes, e tiveram que as fazer naquele sítio... eles que são limpos no meio daquele ambiente...

Enfim.

A minha mãe ligou à sociedade protectora dos animais, pelo que lhe disseram que não se podiam ocupar dos gatos pois estavam cheios. Disseram para ligar para o canil... (pois.. para morrerem?).
Dinheiro para construir estádios e gajas de milhões de euros a presidentes da câmara há.. claro... as pessoas admite isso.

No dia seguinte foi lá a minha mãe com comida comprada de propósito para eles. Eles lá estavam na rua, debaixo dos carros. Nenhum comeu. No entanto.. o tal gato que a minha mãe não encontrára no primeiro dia, encontrára nesse dia. Estava deitado.. com os olhos como "mortos"... sem mexer-se. Alguém podia fazer-lhe mal que ele não reagia. A minha mãe colocou a lata ao pé dele e ele nem se mexeu. A minha mãe colocou-o na rua para o dono não lhe fazer mal e ele lá tonto se meteu debaixo de um carro.

É algo desumano e triste que é impossível ficar indiferente. Um animal que depende de nós, que nunca nos fez mal...

É sabido que muita gente usa animais para certas realizações sexuais.. não sei se foi o caso.. mas a verdade é que se os gatos não morreram, nunca mais serão os mesmos.

Que fizeram esses pobres animais para merecer isso? Porque razão o dono deles, não foi menos animal em coloca-los na rua? Porque preferiu ele pô-los a morrer naquela dispensa?

Foram precisos 2 anos para alguém ir lá? Os moradores do prédio não tinham coragem ou não tiveram a coragem de ir lá fazer o que a minha mãe fez?

A inspecção de saúde foi lá e nada fez...

O dono é um indivíduo desgraçado de 27 anos.. com uma mulher que também é uma desgraçada... se fizeram isto a uns pobres animais, não serão capazes de matar alguém?

Agora deixo aqui um bocado da minha frustração. A populaça, prefere pagar para ir ver a bola... sair com as bandeiras... votar nos mafiosos disponíveis para tal... baixar a cabeça e deixar passar ao lado estas situações... contribuir para despesas fúteis a esta merda.

Apoiam gastos de milhões de euros em estádios... shoppings... circuito de corridas na foz... gastos na merda do futebol....

...a construir novos hospitais e melhorar estes, melhorar as condições de animais em sociedades protectoras dos animais, melhorar os transportes públicos.

Viva Portugal, viva o "portuguesinho"... viva este país de merda.
Eu não podia ter dito melhor.

sexta-feira, julho 07, 2006

DIVULGUEM, PF

Encontrei aqui

Soube hoje que uma senhora encontrou 3 gatinhos com uma semana. Os gatinhos estão num quintal sem mãe. A pessoa que os encontrou foi comprar leite de substituição mas diz que não os pode levar para casa. Está alimentá-los no local......Era urgente encontrar uma gata mãe que os podesse alimentar e cuidar deles. Na falta duma gata alguém que tenha tempo disponível e que os possa ter em casa, dando-lhe todos os cuidados que gatinhos com esta idade necessitam. Sozinhos ao relento, mesmo alimentados, dificilmente sobreviverão :(